sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Sabedoria e os medos

Estava com uma turma de 5 amigos numa cidadezinha meio escura, se nao me engano estávamos saindo do cinema (meio pulgueiro) e tinha uma "gangue de roqueiros" parada na porta da escada do cinema. A escada que era a saida do cinema era escorregadia, e era meio impossível ficar em pé nela sem que descecemos ou ficássemos movimentando nossos pés direto, e no final da escada estavam bem folgados os roqueiros, bloqueando a saída.
Chegando perto do fim da escada eu disse meio bravo para um deles "A gente precisa passar, a escada está escorregadia". Aí o "chefe deles" disse "Vocês passam quando EU quiser.". Tive o impulso de atropelá-los e sair correndo, mas como eles estavam em mais de 20 e nos em 5, segurei a onda e fiquei me movendo no mesmo degrau para me manter na escada, e nisso alguns deles ja foram levantando da escada pra nos deixar passar (tipo pra não arranjar mais confusão). Só um dos meus amigos resolveu passar e foi descendo e passou por uma brecha já aberta nos degraus e saiu andando normalmente.
Nisso o "chefe" e mais alguns, que queriam confusão, foram atrás e deixaram a gente na escada, mas um dos caras da gangue falou pra gente descer, mas ficaram olhando pra ver se a gente nao ia atras pra bater no chefe e nos outros (q já deveriam ter pego nosso amigo).
Claro que nós fomos atras, mas nao pudemos ir correndo pra que toda a gangue nao viesse atras, e qdo chegamos perto da casa do nosso amigo, so vimos um dos caras da gangue batendo nas costas dele e correndo e ele com a mao nas costas, andava pra casa como se tivesse todo dolorido.
Nisso nosso amigo entrou na casa casa dele e os outros tb foram pra suas casas,  já estava a noite. Eu coloquei uma roupa toda preta e fui investigar a gangue (???). Corri por muitas ruas, sempre nas sombras (tipo ninja, ou ladrão do RPG) observava a parte do grupo calma (q tinha ficado na escada) e os briguentos (que tinham ido atras do meu amigo) e que agora estavam em 2 grupos separados.
Um dos briguentos tinha ido parar no hospital (publico, um lixo), nao sei pq... mas passei por la tb.. sempre correndo e fazendo "le pakour") para pular muros, etc..
Aí os 2 grupos iam se juntar novamente num salão, e eu apareci lá, num corredor escuro eu me escondia. Senti uma presença e por instinto segurei a mão da pessoa e joguei com a força das pernas ela por cima do meu corpo e pra traz. A porta do corredor se abriu e a sombra entrou no salao... assim que a porta se fechou fui espiar... Os membros "briguentos" pareciam muito amedrontados. Cada um lutando com seus medos, enquanto os outros apenas se compadeciam com eles e conversavam.

A conclusão que cheguei foi que aqueles que atacam primeiro são os que mais temem. E eles esperam que você faça o mesmo (se revolte e desça da escada) pois aí eles estão no controle. Nessas situações o melhor a fazer é deixar estes momentos de ataque passarem, e investigar o atacante, pois mesmo que você nao queira o mal dele, você saberá que ele não é alguém a se temer...

O unico momento que senti medo foi a presença no corredor escuro.. mas ao que parece eu estava alerta a reconhecer alguma presença e quem vinha não sabe nem de onde veio a mão que o pegou e jogou por cima.

Baby Freya

Sonhei com Freya, mais conhecida como diamante.

Sonhei que os pais dela iam lá em casa (que na verdade é a casa da minha mãe), e levavam as primas de Freya, com os filhos e etc.. ao todo eram umas 10 pessoas, sendo 3 crianças de uns 3 ou 4 anos, todas meninas, e uma delas era Freya (baby Freya, uma fofa)..

Cumprimentei com beijinho uma das meninas e fui para cumprimentar a outra. Nisso a primeira menina me falou "não pode dar beijinho nela, pq a mãe dela é evangélica". Olhei pra menininha que ia cumprimentar e ela me olhou com uma cara de tão triste.. mas pra não contrariar eu simplesmente passei a mão na cabecinha dela e fui dar beijinho na baby Freya.. Ai falei "Em vc pode dar beijinho né?" E ela me olhou com a mesma cara da outra menina, e nisso os pais de Freya, que estavam logo atrás desconversaram e puxaram assunto.. (e nada de beijinho)

Ai conversamos e o sonho pulou pra outro momento, em que eu estava com as primas de Freya (2 meninas de uns 20 e poucos anos, mães das meninas) no quintal da casa da minha mãe (que era bem mais amplo e rústico). Conversávamos e riamos, e a prima que era evangélica, mãe da menininha que eu não pude beijar, tb tinha um bebe (menino), e eu peguei ele no colo (adoro bebês neste e no outro plano pelo jeito), e o bebê me abraçava e dava risada e me beijinhos no rosto.. Ai falei pra mãe "Sacanagem! Ele pode me dar beijinhos e eu não posso!" Aí ela respondeu "Ele pode porque é bebê, não tem maldade." Deixei passar e continuamos conversando..
Aí ela percebeu que onde ela estava sentada, tinha farpas de ferro (ferro cortado), que estavam espetando ela. Aí sem querer ela jogou as farpas pra cima de mim e do bebe que estava no meu colo dormindo sem a camisetinha (estava calor). Aí falei "Nossa vai cortar toda a pele dele!" Aí a mãe disse "Tudo bem, no banho limpa" e continuou conversando.. e eu fiquei perplexo pois dar beijinho não podia, mas deixar o menino cheio de ferpa de ferro pode...

Acordei...

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Roda da Fortuna ou Disco Quebrado?

Sonho:
Estava no trabalho, em mais um daqueles dias que parecem repeteco do dia anterior.. Aí me veio um dejavu (dejavu em sonho não é pra qualquer um né heheheh!).. Pensei "caramba, eu já sonhei isso". Aí o sonho me veio em mente e me lembrei que neste sonho, todos os dias eram iguais eu trabalhava e eu nunca chegava a lugar algum...
Ao me lembrar deste sonho, parei tudo o que eu estava fazendo e comecei a pensar num jeito de romper com esse "ciclo", pois ao tomar consciencia eu nao queria mais aquela realidade pra mim!
Ao fazer isso apareceu um macaquinho de brinquedo, daqueles que repetem a mesma frase até acabar a bateria e esse macaquinho ficou repetindo um trecho de frase e o parecia que aqueles 5 segundos em que ele repetia o trecho eram sempre iguais, ou seja, um "loop" no tempo.
Me bateu uma ponta de desespero, e como eu sempre faço pra "fugir" dos pesadelos, comecei a pensar "mexe a mão!", "acorda!", "mexa o corpo!", "alguém me acorda!", até que por fim consegui acordar relativamente bem (sem muito desespero).

O cômico foi o pensamento que me veio qdo me vi acordado.

"Tá, como você sabe que está acordado 'de verdade', se até agora você estava lembrando de um sonho dentro de outro sonho??" Pensei "PUTZ!! E agora?" Aí a lampada do quarto piscou, e eu fiquei muito grato pelo curto-circuito no lustre que eu ainda não arrumei.

Pelo menos agora tenho um conceito "qdo estamos 'sonhando', o que acontece existe em sua mente, quando algo que não existe em sua mente acontece, você está 'acordado' ".